quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Sínodo sobre a Família: E agora, a vez do Papa

Comentário

Para que serviu este Sínodo? Depois de dois anos, uma grande auscultação de grupos e comunidades católicas do mundo inteiro e duas assembleias de bispos em Roma, é legítimo perguntar se valeu a pena. A resposta é uma dupla.
O Sínodo valeu, sobretudo, pela libertação da palavra pedida pelo Papa Francisco, pelo debate que o próprio processo exigiu e permitiu e pelo confronto público de opiniões, com cardeais e bispos sem medo de defender ideias diferentes.
Esse debate intenso e a aceitação da diversidade foram um grande passo, numa Igreja habituada a uma leitura monolítica da realidade. E ele fica a dever-se muito à forma como o Papa Francisco faz as propostas e é consequente com elas. E pelo facto de ele estar aberto mesmo a críticas - desde que feitas com verdade e não escondidas sob anonimatos ou mentiras, como aconteceu nestas três semanas -, as pessoas percebem que têm nele um líder que é autêntico com o que diz e faz.
(o texto pode continuar a ser lido aqui)

Texto anterior no blogue
Papa quer Igreja compassiva, que não seja surda à realidade - uma síntese das conclusões do Sínodo sobre a família



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