domingo, 23 de março de 2014

Anselmo Borges: A crise da morte, o poder afrodisíaco e a última entrevista do Papa

Crónicas

Na sua crónica de sábado no DN, Anselmo Borges escreve, a propósito da morte de D. José Policarpo:
A crise do nosso tempo, que é, antes de mais, uma crise de cultura, é a crise da morte e do seu tabu. Afinal, é o pensamento sadio da morte que nos coloca perante a distinção real do justo e do injusto, do que verdadeiramente vale e do que não vale. E até percebemos, bem lá no fundo, que somos mortais, logo, somos irmãos.
A crónica Ouvir o silêncio que fala pode ser lida aqui na íntegra e aqui pode ler-se um depoimento publicado no dia a seguir à morte do ex-patriarca de Lisboa.

No sábado anterior, Anselmo Borges escreveu sobre O maior afrodisíaco – o poder:
A revolução de Jesus consiste na revolução operada na imagem de Deus. Deus é outro que não poder de dominação. Quem cria e ama é que é como Deus. Afinal, a história não pertence aos dominadores, mas aos criadores.
(crónica integral aqui)

No dia 8, Anselmo Borges comentara a entrevista do Papa ao Corriere della Sera, que foi referida aquiSob o título Francisco sobre temas em discussão, escreve:
Não decide sem ouvir o conselho de muitos, e ouve mesmo, não finge. Mas, claro, "quando se trata de decidir, de assinar, fica só com o seu sentido de responsabilidade". Na entrevista, enfrenta os temas mais delicados. Com uma liberdade e clareza desarmantes. Assim: "Nunca entendi a expressão "valores não negociáveis". Os valores são valores e pronto.
(crónica integral aqui)


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