quinta-feira, 14 de março de 2013

Será Francisco o Papa da primavera de que a Igreja precisa?

Crédito: Reuters/Dylan Martínez
A Igreja precisa de uma nova primavera. Dizia-o ontem o bispo do Porto, em comentário à surpreendente eleição do cardeal Bergoglio, publicado numa edição extra do diário da Renascença Página 1. Muitos outros católicos sintonizam com esta perceção, certamente.
Um Papa tem uma capacidade ao mesmo tempo limitada (porque está longe de ser a Igreja toda) e muito significativa (pelos gestos, pelas iniciativas e pelo rumo que pode tomar).
Estes tempos de transição são tempos de ler sinais:
  • Quem é afinal o homem e o cardeal que levou os seus colegas a escolhê-lo?
  • Que pode significar um papado de visão universal, mas a partir do 'grande Sul' do planeta?
  • Que significado, estilo ou programa estará contido no nome que adotou?
  • Como será capaz de fazer prevalecer os valores evangélicos da fraternidade, da justiça, da simplicidade e da paz sobre as pompas, ostentações e mundanidades?
  • Que orientações vai seguir face a alguns dos grandes problemas com que a Igreja Católica se está a debater nestas últimas décadas?
  • Será Francisco o Papa da primavera de que a Igreja precisa?
Os tempos que aí vêm vão ajudar a dar respostas a estas e tantas outras perguntas. Sendo que essas respostas também dependem de todos nós, como o novo pontífice ontem bem demonstrou no modo como se apresentou aos católicos e a todas as pessoas de boa vontade.
Valeria a pena trocarmos opiniões sobre estas perguntas.

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